A Polícia Federal, mediante um relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o influenciador Bruno Monteiro Aiub, popularmente conhecido como Monark, cometeu crime de desobediência à decisão judicial ao não cumprir as ordens impostas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. O ministro havia determinado o bloqueio de novos perfis criados pelo influenciador nas redes sociais.
Monark acabou virando alvo do judiciário brasileiro, após criticar medidas consideradas abusivas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o período eleitoral de 2022. Uma boa parte de suas críticas estava direcionada ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte. No despacho, Moraes confirmou que Monark estava sendo monitorado por servidores do TSE para identificar as críticas feitas por ele.
Com isso, em junho do ano passado, o influenciador teve as suas redes sociais bloqueadas, após participar de uma entrevista com o deputado Filipe Barros (PL-PR), onde o parlamentar alertou sobre uma possível fragilidade das urnas eletrônicas. Em setembro do ano passado, Monark resolveu mudar-se para os Estados Unidos, alegando temer pela própria vida no Brasil.