A vice-presidente Kamala Harris intensificou seus ataques a Donald Trump nesta quarta-feira (23), em meio à controvérsia sobre supostos elogios do ex-presidente a Adolf Hitler. As declarações de Harris surgem após uma entrevista do ex-chefe de gabinete de Trump, John Kelly, publicada pelo The New York Times, na qual ele afirma que o republicano sugeriu que Hitler “fez algumas coisas boas”.
Trump, que atualmente é candidato republicano à presidência dos EUA, teria comentado, em uma conversa privada na Casa Branca, que “precisa do tipo de generais que Hitler teve”. Essas alegações levantaram um alvoroço entre críticos e analistas políticos, que veem nelas um sinal alarmante do caráter e da ideologia do ex-presidente.
Em resposta, Alex Pfeiffer, porta-voz de Trump, categoricamente negou que o ex-presidente tenha feito tais declarações, afirmando que “isso é absolutamente falso. O presidente Trump nunca disse isso”. No entanto, as alegações persistem e alimentam o debate sobre a retórica de Trump e sua relação com figuras históricas controversas.
Kamala Harris, em sua crítica, enfatizou que comentários como os atribuídos a Trump representam uma busca por um “poder sem controle”, refletindo preocupações mais amplas sobre o futuro da democracia americana.
O episódio também levanta questões sobre a responsabilidade dos líderes políticos em suas declarações e o impacto que essas falas podem ter sobre a sociedade e a política nos Estados Unidos.
À medida que a campanha presidencial se intensifica, a troca de acusações e a análise do passado de Trump prometem ser temas centrais no discurso político, à medida que os candidatos tentam moldar a narrativa em torno de suas visões e valores.
Enrique Galvão