A inflação da Argentina ficou em 4% em julho, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Essa é a menor marca desde janeiro de 2022.
Em relação a junho, quando a inflação ficou em 4,6%, os preços caíram 0,6 ponto percentual (p.p.) — o que mostra uma desaceleração na taxa.
Em 12 meses, o aumento dos preços chegou a 263,4%. O acumulado também é menor do que o mês de junho, quando era de 271,5%.
O setor de maior alta em julho foi o de Restaurantes e Hotéis (6,5%). Na sequência, ficaram Bebidas Alcoólicas e Tabaco (6,1%), Habitação, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis (6%), Saúde (5,8%) e Recreação e Cultura (5,7%).
Após tomar posse, em dezembro de 2023, Milei decidiu paralisar obras federais e interromper o repasse de dinheiro para os estados. Foram retirados subsídios às tarifas de água, gás, luz, transporte público e serviços essenciais.
Quando o incentivo foi retirado, houve um aumento expressivo nos preços ao consumidor. Mas, logo no primeiro trimestre deste ano, o presidente conseguiu o primeiro superávit desde 2008. O objetivo de Milei é alcançar o “déficit zero” para o fim de 2024.