Um grupo com mais de 40 deputados federais e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram que irão protocolar um pedido de impeachment contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, por conta da fala do chefe do Poder Executivo que aconteceu no último domingo, 18. Em um discurso, Lula comparou os acontecimentos na guerra de Israel contra a Palestina ao Holocausto.
No texto divulgado pelos deputados, eles citam um trecho da lei que fundamenta os crimes de responsabilidade para justificar o pedido contra o atual presidente. O texto diz que é crime “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. Após a publicação, a ação contou com aprovação de alguns eleitores, mas também comentários contra os deputados.
Além disso, os parlamentares dizem que essa afirmação de Lula foi “injustificável, leviana e absurda”. Eles ainda falam que o ato do presidente foi uma afronta ao povo judeu. “É uma afronta aos judeus, aos descendentes do horror do nazismo e algo que só fomenta o crescimento do antissemitismo no Brasil”, diz o texto. Ainda não se sabe quais serão os próximos passos em relação a isso, mas os deputados estão confiantes de que o pedido será acatado.