Após seis anos de pausa, a Victoria’s Secret voltou aos holofotes com um desfile marcante, renovado e inclusivo. O evento, conhecido por ser uma vitrine do padrão de beleza tradicional, agora refletiu uma mudança significativa, apresentando uma diversidade de corpos e idades.
Pela primeira vez, o desfile contou com modelos trans, mulheres acima de 50 anos e integrantes da nova geração de modelos, evidenciando um compromisso da marca com a inclusão e com a evolução dos padrões de beleza na moda.
O evento tinha ficado em pausa após uma série de críticas sobre a falta de diversidade entre as modelos, principalmente de corpos, petições foram criadas contra a marca durante a década passada.
A noite também foi embalada por grandes apresentações musicais, com a icônica Cher, a cantora sul-africana Tyla e a rapper Lisa, do grupo BLACKPINK, como atrações principais. Suas performances adicionaram energia ao evento, que celebrou a moda e a diversidade de forma contemporânea.
O desfile também teve três modelos brasileiras, Adriana Lima, Alessandra Ambrosio e a Valentina Sampaio, que foi contratada em 2019 como a primeira modelo transgênero da marca.
O retorno da Victoria’s Secret ao cenário dos desfiles não foi apenas uma reedição do glamour do passado, mas um sinal de adaptação aos novos tempos, trazendo diferentes vozes, corpos e estilos à passarela, em uma celebração da beleza em suas variadas formas.
Foto: YouTube/PINK
Enrique Galvão