Às vezes, acredito que toda vez que o Athletico perde no campo, o presidente Mario Celso Petraglia ganha fora dele. A premissa da derrota esportiva, no caso, tem uma consequência: Petraglia continua achando que é maior que o Furacão. Submete-o à sua vontade e à sua frieza de negociante. Torna-o um refém.
Só mesmo essa ideia improvável é capaz de explicar a sua postura nesse ano sagrado do Centenário do maior clube do Paraná.
Lembrem e meditem: o presidente prometeu a formação de um grande time, porque o Athletico teria um faturamento de R$ 800 milhões, em 2024. E isso está ocorrendo. Anunciou um superavit de R$ 350 milhões, em 2023. E isso ocorreu. Dinheiro jorra no cofre cuja chave está com Márcio Lara.
No entanto, ao assumir a responsabilidade do futebol, Petraglia foi irresponsável. Sabe-se, agora, que criou a fórmula perfeita para desgraça: à sua absoluta insensibilidade por vitória, somou-se um time com Gamarra, Leo Godoy, Christian, Felipinho, Di Yorio, Mastriani, Cuello, Gabriel e Nikão, que é “sem-vergonha”, na locução da sofrida torcida.
Daí, para encontrar o ponto exato da fórmula, trouxe o técnico uruguaio Martín Varini, cuja inexperiência serve de pretexto para esconder a incapacidade.
Resultado: o Furacão a cada rodada do Brasileirão está caindo na tabela. A diferença para o Corinthians, que abre a zona, é de quatro pontos.
Resultado: o Furacão a cada rodada do Brasileirão está caindo na tabela. A diferença para o Corinthians, que abre a zona, é de quatro pontos.
Augusto Mafuz