O atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou repercussões significativas no Brasil, especialmente entre as lideranças de esquerda. O incidente, onde Trump foi baleado de raspão, provocou críticas severas ao acesso facilitado às armas nos Estados Unidos e reforçou o discurso por mais restrições no Brasil.
Para analistas políticos, a esquerda brasileira poderá utilizar o episódio para fortalecer suas propostas de regulamentação mais rígida sobre posse e porte de armas de fogo. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o ministro do STF, Flávio Dino, foram algumas das figuras que se posicionaram contra a política de armamento civil defendida por grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O debate ganhou ainda mais destaque com a proposta do senador Randolfe Rodrigues de incluir armas de fogo no imposto seletivo da reforma tributária, medida que visa dificultar a venda e circulação de armamentos no Brasil. A discussão promete se intensificar no Congresso Nacional nos próximos meses, refletindo uma polarização crescente sobre o tema no país.






