O Athletico Paranaense volta a campo nesta quinta-feira (dia 29) às 20 horas, para enfrentar o Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. A segunda e decisiva partida está marcada para 11 de setembro (quarta-feira), às 21h30, na Ligga Arena, em Curitiba.
Clima tenso
O jogo de quinta-feira é precedido por um clima tenso. Os dois times se enfrentaram na última segunda-feira, pelo Brasileirão, também em São Januário. E a partida terminou em pancadaria entre jogadores. No dia seguinte, trocas de acusações entre as diretorias.
Série invicta
Contando todas as competições, o Vasco não perde há 6 partidas, com 3 vitórias e 3 empates.
Invicto em Copas
O técnico Martín Varini defende uma longa invencibilidade em copas. Desde que assumiu o Athletico, disputou sete partidas desse tipo e acumulou seis vitórias e um empate (contra Belgrano, Bragantino, Cerro Porteño e Ypiranga-RS).
Antes, no comando do Defensor, o treinador foi campeão da Copa do Uruguai 2024, eliminando Cerrito, Plaza Colonia, Danubio e River Plate. Na final, vitória sobre o Torque.
Contando todas as competições, Varini soma 13 jogos no comando do Athletico, com 7 vitórias, 2 empates e 4 derrotas.
Escalação do Athletico
As baixas no Athletico são o volante Fernandinho e o centroavante Pablo, com lesões musculares. O zagueiro Gamarra e o meia Zapelli podem voltar ao time – eles estavam suspensos por cartões amarelos no jogo de segunda-feira.
O meia Bruno Praxedes, que estreou pelo Furacão na última segunda-feira, não pode atuar mais na Copa do Brasil 2024. Ele atuou pelo Vasco na atual edição e não pode defender uma segunda equipe, conforme o regulamento.
O técnico Martín Varini pode repetir a escalação de segunda-feira, ou colocar Zapelli no lugar de João Cruz ou Christian. Gamarra disputa posição com Kaique Rocha. Outra alteração pode ser a entrada do ponta Cuello na vaga de Nikão. Cuello, aliás, foi o único titular que começou no banco naquele jogo.
Esquema tático
Desde que chegou ao Athletico, Varini vem usando o formato 3-2-5 para atacar e o 4-2-3-1 para defender e para transições. Contra o Vasco, quando o time tinha a bola, o lateral-esquerdo Esquivel ficava recuado e fazia a saída de bola ao lado dos zagueiros. Gabriel e Erick atuam centralizados no meio-campo, como armadores. O restante do time formava uma linha ofensiva de cinco para empurrar o adversário para trás.
Sem a bola, o 4-2-3-1 tinha dois volantes: Gabriel e Christian. A linha de três era formada por Nikão (direita), João Cruz (centro) e Canobbio (esquerda). E Erick ficava na lateral-direita. Ou seja, Erick defendia como lateral e, com a bola, virava volante.
Escalação do Vasco
O técnico Rafael Paiva não terá o lateral-direito Paulo Henrique (28 anos, ex-Juventude, Paraná Clube e Londrina), suspenso por cartões amarelos. A vaga deve ficar com o uruguaio Pumita Rodriguez, 27 anos. A novidade pode ser o ponta Rossi (31 anos, ex-Paraná Clube), que cumpriu suspensão na segunda-feira. Seguem fora, em recuperação, o meia Philippe Coutinho, 32 anos, e com o atacante Alex Teixeira, 34 anos.
Premiação da Copa do Brasil
Por participar da 3ª fase, o Athletico recebeu R$ 2,2 milhões como cota de participação. Com a vitória sobre o Ypiranga e a classificação para as oitavas, ganhou mais R$ 3,46 milhões, acumulando assim R$ 5,66 milhões. Ao eliminar o Bragantino, recebeu mais R$ 4,51 milhões, totalizando assim R$ 10,2 milhões. O time paranaense entrou direto na 3ª fase por ser o 8º colocado do Brasileirão 2023.
- PREMIAÇÃO DA COPA DO BRASIL
- Primeira fase: R$ 1,47 milhão (clubes da Série A), R$ 1,3 milhão (Série B) e R$ 787 mil (demais clubes)
- Segunda fase: R$ 1,78 milhão (Série A), R$ 1,47 milhão (Série B) e R$ 945 mil (demais clubes)
- Terceira fase: R$ 2,2 milhões
- Oitavas de final: R$ 3,46 milhões
- Quartas de final: R$ 4,51 milhões
- Semifinais: R$ 9,45 milhões
- Vice–campeão: R$ 31,5 milhões
- Campeão: R$ 73,5 milhões
Histórico na competição
O Vasco foi campeão da Copa do Brasil uma vez, em 2011, exatamente quando passou pelo Athletico nas quartas de final. O clube carioca também foi vice em 2006. Essa é a 33ª participação do Vasco na história da competição:https://7401ff93508a1ec2a15d1dcaab862580.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
- 202 jogos
- 102 vitórias
- 65 empates
- 35 derrotas
O Athletico foi campeão da Copa do Brasil em 2019 e duas vezes vice (2021 e 2013).
Essa é a 28ª vez que o Furacão disputa a competição:
- 156 jogos
- 65 vitórias
- 50 empates
- 41 derrotas
Retrospecto
Athletico e Vasco já se enfrentaram em duas edições da Copa do Brasil, competição criada em 1989. Foram quatro jogos entre eles – dois em 2011 e dois em 1997.
- Oitavas de final de 1997
- Athletico 3×1 Vasco (gols: Paulo Miranda, Reginaldo e Paulo Rink)
- Vasco 4×3 Athletico (gols: Paulo Rink[2] e Clebertong)
- *Athletico classificado no placar agregado (6×5)
- Quartas de final de 2011
- Athletico 2×2 Vasco
- *Vasco 1×1 Athletico
- *Vasco classificado no critério do gol qualificado (mais gols como visitante)
VASCO x ATHLETICO
Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, Maicon, Léo e Lucas Piton; Hugo Moura e Matheus Carvalho; Adson, Payet e Emerson Rodríguez (Rossi ou Rayan); Vegetti. Técnico: Rafael Paiva.
Athletico: Léo Linck; Erick, Kaique Rocha (Gamarra), Thiago Heleno e Esquivel; Gabriel e Christian (João Cruz); Cuello (Nikão), Zapelli (João Cruz) e Canobbio; Mastriani. Técnico: Martín Varini
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC)
Local: São Januário, no Rio de Janeiro, quinta-feira às 20 horas
TV: Amazon Prime
Silvio Rauth Filho