No marco de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lesa Pátria, com a missão de identificar financiadores e fomentadores dos ataques contra as sedes dos Três Poderes em Brasília. Sob a liderança do ministro Alexandre de Moraes, foram emitidos 47 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, com alcance em 12 estados do Brasil. Essa ação visa desmantelar esquemas que ameaçaram a estabilidade democrática, incluindo crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração de bens protegidos.
O alcance geográfico dos mandados revela a amplitude nacional dos atos investigados, abrangendo estados como Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina, além do Distrito Federal. O ministro Alexandre de Moraes tomou medidas rigorosas ao determinar a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, embora suas identidades ainda não tenham sido divulgadas. Estima-se que os danos ao patrimônio público, resultantes dos ataques, possam atingir a cifra de R$ 40 milhões, indicando a gravidade e a escala dos eventos investigados.
A Operação Lesa Pátria, nesse contexto, assume uma dimensão crucial na preservação da ordem democrática, buscando responsabilizar aqueles que contribuíram para a violência contra as instituições. Ao completar um ano dos atos golpistas, a ação da Polícia Federal ressalta o compromisso com a justiça e a restauração da estabilidade, reforçando a importância de proteger as bases do Estado Democrático de Direito no Brasil.