No dia 19 de setembro, aconteceu a Assembléia Geral da ONU na cidade de Nova York, EUA, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, abordou vários temas em seu discurso. Destacou a importância do multilateralismo na política externa, enfatizou o combate à desigualdade como prioridade global e criticou o Conselho de Segurança por sua incapacidade de mediar conflitos. E enfatizou a importância de uma cultura de paz e a necessidade de evitar a divisão do mundo em zonas de influência.
O presidente brasileiro não mencionou diretamente a Rússia nem o presidente Vladimir Putin em relação à Guerra na Ucrânia. Em vez disso, Lula utilizou diversos exemplos de conflitos ao redor do mundo para enfatizar que “nenhuma solução será duradoura se não for pautada em diálogo”. A invasão unilateral da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, foi mencionada como um exemplo preocupante, apesar de não citar nomes.
O presidente também aproveitou a oportunidade para ressaltar a redução do desmatamento na Floresta Amazônica durante seus oito meses de governo. E fez questão de lembrar aos países do Ocidente sobre a promessa de uma contribuição de US$ 100 milhões para a preservação da Amazônia, que até o momento não se concretizou.
Outro ponto da fala de Lula, foi sobre o embargo econômico e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos, que remonta à década de 1960, continua a ser uma questão sensível nas relações internacionais. O presidente assegurou que o Brasil seguirá denunciando medidas tomadas sem amparo na Carta da ONU, como o embargo a Cuba, e reafirmou sua oposição a qualquer tentativa de dividir o mundo em zonas de influência ou reeditar a Guerra Fria.
Lula cumprirá sua agenda internacional até o dia 21, quinta-feira, quando deve retornar ao Brasil. Um de seus compromissos é um encontro com Biden, presidente do Estados Unidos e Volodymyr Zelenski, presidente da Ucrânia.






