Lingeries aparentes, recortes que ampliam decotes, e aberturas sobre o corpo se tornaram requentes nas passarelas mundo afora. Uma tendência que Costanza Pascolato, um dos nomes mais influentes e respeitados do universo da moda, atribui a Kim Kardashian. A personalidade da mídia, empresária e socialite surgiu coberta de preto da cabeça aos pés no macacão da Balenciaga no Baile do Met em Nova York, em setembro de 2021, e desde então influenciou a entrada do fetichismo nos guarda-roupas.
O fetiche sempre esteve associado à luxúria e à libertinagem. O fetichismo é uma presença mais obscura do estilo que explora aparências antes consideradas tabus na sociedade que agora, alguns dos mais notáveis criadores da moda de luxo e até da alta-costura escolheram explorar.
O vocabulário fetichista tem destaque em 1990 quando as revistas de moda em Paris davam dicas para as senhoras agradarem seus maridos. Foi assim que começou o uso dos espartilhos e anáguas. A moda e o fetichismo estão conectados. Ambos buscam o desejo de sedução, refinamento e relevância.
Nicole Bek