Camila Fernandes iniciou sua carreira na área de educação e deu aulas em diversas instituições, de matérias relacionadas a sua formação, mas como ela mesma se define, “estudei a vida inteira mas era totalmente ignorante na área de finanças”. É formada em matemática, pós graduada em metodologia do ensino de matemática e física, e ainda investiu em uma segunda graduação e mestrado, ambos em engenharia de produção.
Na pandemia, chegou a ficar dez meses em casa. Foi quando ela decidiu se reinventar e se candidatar para uma vaga de emprego em um escritório de investimentos, mesmo sem conhecer sobre o assunto. Para conquistar a vaga, era necessário fazer a certificação na Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores).
“Comecei a estudar sem entender nada de investimentos, eu guardava muito pouco dinheiro e o que eu guardava era na poupança. E a certificação não era nada fácil. Estudava todo o sistema financeiro nacional, mercado de capitais, fundos imobiliários, fundos de investimentos, era bem amplo. E eu não sabia nada. Mas estudei e passei”, conta.
A partir dessa oportunidade, Fernandes começou a se dedicar na área financeira, como assessora de investimentos, e se destacou. Conquistou uma avantajada carteira de clientes, ficando em primeiro lugar na prospecção de clientes no seu primeiro ano de trabalho.
Por ser da área de educação, a assessora passou a desenvolver apostilas e banco de questões para cursos sobre investimentos para a área de educação de um segundo escritório, chegando a gravar dois cursos dos seis que desenvolveu. “O escritório começou a trabalhar com a área de educação também. Eu escrevi curso sobre criptomoeda, fundo imobiliário, investimento no exterior, bolsa de valores, renda fixa e um preparatório da Ancord”, relembra.
Todo o conhecimento que adquiriu mudou sua visão sobre o mundo dos investimentos, refletindo na sua vida financeira pessoal. “Essa transformação que eu tive na minha vida, quero levar para outras mulheres. Eu não tinha nem noção sobre poupar. Hoje se eu tivesse poupado desde sempre e investido de maneira correta meu dinheiro, já poderia ter um bom capital e viver de parte da minha renda” refletiu a investidora.
E para atingir seu objetivo em ajudar outras mulheres a conquistar sua liberdade financeira,
Camila começou um novo trabalho, agora em seu Instagram, onde compartilha o conhecimento que adquiriu.
“Hoje 78% das famílias estão endividadas, incluindo as mulheres. Eu quero que elas saiam das dívidas, se organizem, se planejem financeiramente, paguem as dívidas em dia, cortar gastos desnecessários, tomar cuidado com o consumismo, porque o consumismo não é terapia. Ensinar a poupar, traçar objetivos em curto, médio e longo prazo” E para o futuro, Camila pretende usar sua experiência em escolas e alcançar o público infantil e jovem e ajudar as famílias brasileiras a serem menos endividadas.
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Nicole Bek