Assim como aconteceu nas eleições de 2018, quando Luiz Inácio Lula da Silva estava inelegível com base na Lei da Ficha Limpa e lançou a sua candidatura à Presidência, Jair Bolsonaro, atualmente também inelegível, mostra que levará a discussão sobre a sua candidatura até 2026. Ação que pode impactar não só o processo eleitoral, mas também todo o ambiente político do país.
Condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à inelegibilidade por oito anos em dois processos, o Ex-presidente já começa a recorrer ao Supremo Tribunal Federal de uma das decisões: o caso em que foi punido por utilizar a estrutura do Palácio do Planalto para uma reunião com embaixadores, em 2022, onde atacou a funcionalidade das urnas eletrônicas.
Porém, ao menos nesse início, a sorte não parece estar do lado do Ex-presidente. O ministro escolhido para relatar o caso é Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula. Zanin é conhecido como “linha-dura” e todos os recursos eleitorais que passaram pela sua relatória ao longo de 2023 tiveram decisões negada. Embora não seja impedido de buscar os seus direitos, essa decisão de Bolsonaro pode gerar instabilidade no ambiente político e também no processo eleitoral.