Thierry Muniz Soares, de 17 anos, perdeu a chance de fazer o Enem neste domingo (3) após ter seu documento de identidade roubado por torcedores do Flamengo na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O incidente ocorreu nas proximidades do Maracanã, onde o time rubro-negro enfrentava o Atlético Mineiro pela final da Copa do Brasil. Sem o RG original, essencial para acesso ao exame, o jovem foi impossibilitado de realizar a prova que poderia ser decisiva para seu futuro acadêmico.
O pai de Thierry explicou que o adolescente usava uma mochila do Fluminense quando foi abordado por integrantes de uma torcida organizada do Flamengo que estava indo ao estádio.
Após o roubo, pai e filho, moradores de Vila Isabel, correram para providenciar uma cópia autenticada do RG, tentando, assim, garantir o direito de Thierry de fazer o exame. No entanto, ao chegarem ao local de prova, um funcionário do Enem informou que apenas o documento original seria aceito, negando o acesso do jovem.
A frustração de Thierry reflete a insegurança e as consequências inesperadas de um dia que deveria ser focado na educação. O episódio gera indignação e reforça a necessidade de uma maior proteção e organização em dias de grandes eventos, especialmente em áreas onde o fluxo de pessoas aumenta exponencialmente.
A perda da oportunidade de prestar o Enem, um exame que impacta profundamente as chances de ingresso nas universidades, destaca o impacto que atos de violência podem ter na vida de jovens e em seus projetos futuros.
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