Em entrevista, o Diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, afirmou que a Procuradoria Geral da República (PGR) descartou as suspeitas levantadas pelo ministro Dias Toffoli, do STF. O mesmo havia determinado uma investigação contra a Transparência Internacional no Brasil. O diretor falou também sobre o combate à corrupção no país.
Quando perguntado sobre a decisão de Dias Toffoli, Brandão comentou que recebeu tudo com muita surpresa. “Essas alegações já haviam sido desmentidas há anos pela própria Transparência e, principalmente, por autoridades brasileiras, inclusive a Procuradoria-Geral da República. O que nos surpreende muito é que a decisão do ministro Toffoli cite um ofício do (ex-procurador-geral Augusto) Aras, mas não inclua a resposta, que foi dada […]”, falou.
Ao longo da entrevista, ele respondeu sobre diversos assuntos, entre eles, o combate à corrupção no país. “Aprendemos nos últimos anos que toda a estrutura de combate à corrupção que o país levou décadas para construir pode ser destruída em poucos anos […] Apontamos no relatório da semana passada que essa responsabilidade, além do legado do governo Bolsonaro, é também do governo Lula […]”, finalizou.