O Brasil enfrenta um cenário alarmante de poluição atmosférica, causado principalmente pelas queimadas em diversas regiões do país. Todas as capitais brasileiras, com exceção de Teresina, no Piauí, foram afetadas pela deterioração da qualidade do ar devido à fumaça resultante desses incêndios florestais.
Esse fenômeno foi especialmente grave nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, onde as queimadas são mais intensas durante o período de estiagem, se espalhando também para outros países da América do Sul.
As queimadas, comuns nesta época do ano, geram abundância de material particulado, como fuligem e gases tóxicos, que acabam se espalhando por vastas áreas. Esse material é carregado pelo vento, poluindo o ar das grandes cidades e prejudicando a saúde pública.
O aumento das concentrações de poluentes, como o monóxido de carbono e as partículas finas, traz riscos para a população, especialmente para pessoas com doenças respiratórias, crianças e idosos.
Teresina, a única capital que não registrou níveis de poluição fora dos padrões aceitáveis, ficou isenta dos impactos mais graves das queimadas. A capital piauiense, localizada em uma área menos afetada pelos incêndios florestais e com condições atmosféricas favoráveis, conseguiu manter uma qualidade do ar mais estável, em contraste com o restante do país.
A qualidade do ar é uma questão crucial para a saúde pública e o meio ambiente, e episódios como esse evidenciam os impactos devastadores que práticas como o desmatamento e as queimadas descontroladas podem ter em todo o território nacional.