Raquel Heep é médica psiquiatra e atua na cidade de Curitiba, capital do Paraná. Desde a sua formação sempre foi claro sua paixão pela psiquiatria, porém, antes de realizar esse sonho, seu desejo era ter uma prática clínica em vários outros setores da medicina. “Fui trabalhar em uma cidade do interior do Mato Grosso do Sul, e lá eu aprendi uma medicina real. Fazia plantões, parto normal, cesariana, fazia anestesia, atendia ortopedia, fazia cirurgia de apêndice, e cuidava de picada de cobra. Mas cada vez que chegava um paciente psiquiátrico, para mim, trabalhar com ele era uma satisfação muito grande”, conta a profissional. Foram essas diversas experiências que tornaram Heep uma profissional completa e com uma visão ampla para as necessidades do ser humano.
O cuidado com o próximo é algo que está na essência de Raquel, um sentimento que ela alimenta desde cedo, sempre se preocupando com o próximo. Foi por esse motivo que ela escolheu a medicina como profissão. Após voltar a Curitiba, a médica decidiu se especializar na área de psiquiatria e se dedicar às doenças mentais.“A psiquiatria é uma medicina de almas, as pessoas se preocupam tanto com o físico, com o estético, com o corporal, mas e as nossas emoções? As nossas emoções nos regem. Tanto vemos isso que as doenças psiquiátricas hoje ocupam os primeiros lugares no mundo, porque as pessoas deixaram de se importar com as suas emoções, e daí a gente vê uma sociedade adoentada emocionalmente”, declara a psiquiatra.
Em seus diagnósticos Raquel Heep, busca primeiramente conhecer as pessoas antes de definir o diagnóstico, um dos seus grandes diferenciais. Em seu consultório ela busca saber a história do seu paciente, suas relações de trabalho, sociais, financeiro, suas redes de
apoio, aquilo que lhe incomoda e afins. Após essa conversa minuciosa, a profissional começa a buscar sinais e sintomas que possam levar a pensar em alguma doença. Outra faceta da sua profissão é a docência, onde ela se define como “facilitadora de conhecimento”, uma área que lhe permite dividir seus conhecimentos a trazer ao mercado de trabalho profissionais de qualidade.
A profissional enfatiza que apesar das doenças mentais serem um dos problemas da sociedade de maior destaque nos rankings mundiais, ainda há o desconhecimento que problemas mentais são de fato doenças e devem ser tratadas com seriedade como qualquer outra doença.‘É uma adoecimento do cérebro, é um adoecimento das emoções e tem tratamento. As pessoas sofrem e muitas vezes deixam as doenças se agravarem, chegando ao ponto ate do suicídio sem buscar ajuda por puro proconceito, ainda achando que psiquiatras são médicos de loucos, mas não.”, explica ela.
Para combater essa desinformação, a especialista acredita na formação de médicos de qualidade, que tratem a psiquiatria com humanidade. Um exemplo que Raquel Heep aponta é o suicídio, um problema de saúde pública que ainda há receio de ser tratado nos consultórios. “Não sabem como perguntar, e a gente vê uma triste realidade de que 75% das pessoas que tentaram suicídio procuraram ajuda de um profissional de saúde um mês antes do ato, então precisamos sensibilizar essa nova leva de profissionais a verem os sinais das pessoas que estão adoecidas”, declara a profissional.
Para Raquel, ensinar e formar novos profissionais é uma das suas missões para o futuro. Seu amor pela profissão a faz ter um olhar singular com o ser humano, vendo a sua profissão como um compromisso pessoal de tratar almas e formar psiquiatras mais humanos e bem formados.
Se você quer um atendimento humanizado e e uma profissional que possa tratar a dor crônica, saiba mais com @draraquelheep










