Durante sua campanha para as eleições de 2024, o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano, Donald Trump, culpou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky por contribuir para o início da guerra entre Ucrânia e Rússia.
Trump criticou Zelensky por não ter buscado um acordo de paz com Moscou antes do conflito e sugeriu que a Ucrânia deveria considerar ceder parte de seu território à Rússia como forma de encerrar a guerra, uma proposta que Kiev rejeita categoricamente e não irá aceitar pelo menos na atual gestão.
Trump, que tem atacado Zelensky frequentemente em seus discursos de campanha, pois os Estados Unidos doaram bilhões de dólares em ajuda militar a Ucrânia desde o início da invasão russa em 2022. Para o republicano, o governo de Zelensky deveria ter buscado uma solução diplomática mais cedo, evitando o conflito que levou à devastação e ao sofrimento em seu país.
A posição de Trump contrasta fortemente com a política atual dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais, que têm apoiado a Ucrânia e fornecido ajuda militar significativa para resistir à agressão russa.
Enquanto Trump sugere concessões territoriais, Zelensky e o governo ucraniano descartam qualquer possibilidade de ceder territórios como parte de um acordo de paz, mantendo firme a posição de que a integridade territorial da Ucrânia é inegociável.
As declarações de Trump têm gerado críticas, tanto dentro dos Estados Unidos quanto entre os aliados da Ucrânia, que veem a proposta de concessão como uma derrota frente à agressão russa e uma ameaça à ordem internacional.
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