O detetive responsável pela investigação que levou à condenação de Robert Roberson pela morte de sua filha em 2003 pediu que o estado do Texas não leve adiante a execução do prisioneiro, marcada para o dia 17 de outubro.
Roberson, que está no corredor da morte há 21 anos, sempre defendeu sua inocência, mas o detetive afirmou ter visto indiferença no comportamento do pai em relação a morte de sua filha.
Mas na cadeia, Robert Roberson foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que pode fazer com o que homem seja inocentado neste caso, com o apoio do detetive.
O caso de Roberson chamou a atenção de organizações que lutam contra a pena de morte, especialmente aquelas que buscam comprovar a inocência de pessoas condenadas injustamente.
Além disso, a mídia dos Estados Unidos tem dado destaque ao caso, aumentando o debate público sobre a legitimidade de provas usadas em julgamentos de pessoas condenadas a morte.
O arrependimento do detetive e os questionamentos sobre a investigação original colocam pressão sobre as autoridades do Texas, em um momento em que o país discute amplamente as falhas do sistema judicial, especialmente nos casos que envolvem a pena capital.
Foto: Criminal Justice Reform Caucus/AP