A violência contra a mulher é uma grave violação dos direitos humanos e um problema social que atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Ela pode ocorrer em diferentes formas — física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial — e muitas vezes acontece dentro do ambiente doméstico, praticada por parceiros, ex-companheiros ou familiares.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de agressão física a cada quatro minutos no Brasil. Os dados revelam não apenas a dimensão do problema, mas também a urgência de medidas eficazes de prevenção, proteção e punição dos agressores.
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um marco importante no combate à violência doméstica e familiar. Ela prevê medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor do lar, proibição de contato com a vítima e acompanhamento psicológico. Em casos mais graves, o agressor pode ser preso.
Além da violência física, é importante destacar outros tipos de agressões menos visíveis, como a violência emocional e psicológica — que inclui ameaças, humilhações, isolamento social e controle da vida da vítima — e a violência patrimonial, como o controle dos bens ou destruição de objetos pessoais.
As vítimas podem e devem procurar ajuda. O Ligue 180, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e sigilosa. Existem também delegacias especializadas, centros de apoio psicológico e jurídico, casas de abrigo e ONGs que oferecem suporte.
Combater a violência contra a mulher é uma responsabilidade de toda a sociedade. É preciso romper o silêncio, denunciar os agressores e apoiar as vítimas. Educação, empatia e justiça são fundamentais para construir um futuro mais seguro e igualitário para todas.