A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta segunda-feira (10), a falência da operadora Oi, uma das maiores empresas de telecomunicações do país. A decisão foi tomada pela 7ª Vara Empresarial do TJ-RJ, após a constatação de que a companhia, que já estava em seu segundo processo de recuperação judicial, não tinha mais condições de se reerguer financeiramente.
A Oi acumulava dívidas bilionárias e enfrentava dificuldades desde a fusão com a Brasil Telecom e a Portugal Telecom, há mais de uma década. A juíza Simone Gastesi Chevrand, responsável pela decisão, afirmou que a empresa está “tecnicamente falida”, mas determinou a continuidade provisória dos serviços essenciais, já que a Oi é responsável por contratos com o governo e por serviços de emergência, como os números da polícia, bombeiros e defesa civil.
Com presença em 7.500 localidades brasileiras, a Oi ainda mantém acordos com a Anatel para garantir o funcionamento da rede nos próximos anos. A Justiça determinou que a falência siga uma liquidação ordenada dos ativos, para que os valores arrecadados sejam usados no pagamento de credores e fornecedores.






