Nesta terça-feira, 22, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior comentou o modelo de novo pacote de concessões rodoviárias e avaliou como referência e exemplo para o país. Haverá, na próxima sexta-feira, 25, em São Paulo, o leilão do primeiro lote, que conta com 473 quilômetros de rodovias envolvendo partes de Curitiba, Centro-Sul, Região Metropolitana e Campos Gerais do Estado.
De acordo com fala de Ratinho Júnior no seminário “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades”, promovido pela Gazeta do Povo, o novo modelo foi desenvolvido com a proposta de dar uma segurança de que as obras serão executadas dentro do planejado e, também atrair maior garantia e volume de investimentos de grandes empresas e consórcios para o estado.
“É importante que estamos indo à Bolsa de Valores com uma condição de termos um bom volume de interessados, que tenham capacidade de cumprir os investimentos e de oferecer um preço justo. Isso é fruto de um trabalho diário desde que assumimos a gestão”, destacou o governador, que também enalteceu as medidas e afirmou que a expectativa é a de entregar um grande projeto para o futuro do estado.
A proposta agrupa lotes de rodovias estaduais e federais, de modo que essa mescla atenda mais às necessidades dos investidores e os atraia ao leilão. Os pontos principais que serão considerados na escolha do vencedor contam com as garantias de que a obra será executada no período estipulado e também são diretamente relacionados com o valor da tarifa de pedágio. Quanto menor o valor por quilômetro rodado cobrado, mais chances de tal investidor garantir o lote.
O leilão do próximo lote (2º) já está marcado para 29 de setembro. Ele seguirá o mesmo modelo do primeiro, visando atrair bons investimentos e garantias favoráveis ao desenvolvimento rodoviário do estado. Este contará com trechos que envolvem, além dos compreendidos no anterior, demais como Ponta Grossa, Jaguariaíva, Ourinhos e Cornélio Procópio.
“Quando a gente fala em infraestrutura, não dá para pensar apenas em hoje e amanhã. Estamos pensando nas próximas décadas. Qualquer obra que você faça nesse sentido você pensa em um horizonte de 20, 30 ou até 50 anos. Nós estamos preparando o Paraná do futuro, para dar vazão à nossa produção agrícola e industrial crescente. Nós temos que preparar uma infraestrutura capaz de atender esse crescimento”, finaliza o governador Ratinho Júnior.






