A Polícia Militar do Paraná celebrou nesta semana o segundo aniversário do Projeto Falcão, iniciativa que transformou o policiamento aéreo em uma ferramenta estratégica no enfrentamento ao crime organizado. Em dois anos de atividades, as ações já somam mais de R$ 89 milhões em apreensões, demonstrando a eficácia da proposta.
Com a utilização de helicópteros modernos, a PM passou a atuar de forma mais ágil em áreas de difícil acesso, ampliando a capacidade de resposta em situações de flagrante. Além da repressão ao tráfico de drogas e contrabando, as operações também contribuíram para localizar veículos roubados, reforçar bloqueios terrestres e apoiar unidades em solo durante perseguições.
De acordo com os números divulgados, desde o início do projeto já foram realizadas mais de 2.300 missões aéreas, que resultaram em prisões, apreensão de armamentos e drogas, além da recuperação de cargas avaliadas em milhões de reais. O trabalho integrado com as equipes terrestres foi apontado como fator determinante para o sucesso da iniciativa.
O diferencial do Projeto Falcão está na combinação entre tecnologia e inteligência policial. Os helicópteros são equipados com câmeras de alta precisão e sistemas de comunicação que permitem monitoramento constante e coordenação rápida com as unidades no solo. Essa estrutura possibilita que os criminosos sejam surpreendidos em tempo real.
Outro aspecto destacado é a presença dos pilotos e tripulantes especializados, preparados para lidar com situações de risco e operar em diferentes cenários, do campo às áreas urbanas. Essa formação garante eficiência operacional e segurança tanto para os policiais quanto para a população.
Ao completar dois anos, o Projeto Falcão se consolida como um dos maiores investimentos da segurança pública do Paraná nos últimos tempos. Mais do que números expressivos, ele representa uma mudança de paradigma: a valorização da tecnologia e da ação integrada como caminhos para reduzir o poder do crime organizado e aumentar a sensação de segurança da sociedade.