Um levantamento divulgado pela Umane, organização civil com foco na saúde pública, com base em dados do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIM), mostrou que as mortes por câncer de pulmão dobraram nas últimas duas décadas no país. Em 2022, o Brasil registrou 29.576 mortes por decorrência do tumor, um aumento de 101% em relação ao ano 2000, quando foram registrados 14.717 óbitos.
Se tratando do número proporcional de fatalidades pela população, é possível também observar um crescimento. Enquanto, em 2000, foram 8,7 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2022, o número passou de 66,7% e chegou a 14,5. No próximo domingo (11), é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer e os dados mostram o impacto do tabagismo e do diagnóstico tardio para o tratamento da doença.
Além disso, segundo dados da OMS, o câncer de pulmão é o mais comum e letal no mundo, foram 2,5 milhões de novos casos e 1,8 milhões de mortes pela doença, em 2022. Outro alerta vem dos dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, divulgados nesta semana, que mostram que a perspectiva é de chegar a 4,25 milhões de novos diagnósticos ao ano até 2050 e as mortes devem crescer 3,23 milhões, uma alta de 78% comparada com 2022.






