Logo após seu retorno da COP 30 realizada em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já retornou sua conversa para escolher quem será o substituto de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os nomes da observada, comentada e até questionada lista, quem se sobressaí é o advogado-geral da União, Jorge Messias, contudo de pouco vale a preferência: a cada dia que se passa, Messias enfrenta cada vez mais resistência entre os senadores.
O alerta veio da votação apertada que reconduziu Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele foi aprovado com apenas 45 votos, quatro acima do mínimo. No ano passado, quando foi indicado por Lula pela primeira vez, havia recebido 65 votos. O resultado acendeu a luz vermelha no Planalto.
Diante desse cenário difícil e até correto de se dizer, inesperado, Lula planeja realizar reuniões com diferentes grupos políticos antes de oficializar sua escolha. Agora, mais do que nunca, Lula sabe que o Senado atualmente não garante mais aprovações fáceis para nomes que são indicados pelo governo.
Como citado, Messias não é “nome único”, alguns outros nomes e sobrenomes acompanham ele na lista. Um deles é o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem boa relação com os parlamentares. O ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, também esta como uma alternativa para evitar conflitos.
Esse é um momento com reações que mostram que o ambiente politico definitivamente mudou. Analistas avaliam que o governo enfrenta mais dificuldades para aprovar indicações e que será necessária uma articulação forte para garantir a escolha do novo ministro do STF.






