Israel realizou um bombardeiro contra Rafah, cidade do sul da Faixa de Gaza, na última quinta-feira (8). Atualmente, o local abriga mais da metade da população do território palestino. O ataque ocorreu um dia após o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu rejeitar a proposta de cessar-fogo. Ele afirmou que os termos propostos pelo Hamas para uma trégua eram “delirantes”.
O primeiro-ministro prometeu que continuaria os combates e falou que a vitória estava próxima, apesar dos esforços diplomáticos para tentar encerrar o conflito que aconteceu há quatro meses e meio. Além disso, agências de ajuda humanitária seguem alertando sobre a catástrofe humanitária que assola Gaza e que isso pode se intensificar caso Israel decida continuar com a ameaça de avançar sobre uma das últimas áreas do território palestino.
O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres também deu uma declaração na última quarta-feira sobre a invasão de Rafah. Ele falou que a ação poderia aumentar ainda mais as consequências. “Isso aumentaria o que já é um pesadelo humanitário com consequências regionais incalculáveis”, disse. No local, existem mais de um milhão de pessoas, mas muitas delas vivendo em tendas improvisadas e sem alimentos ou remédios.