Jair Bolsonaro, preso e inelegível, decidiu apoiar o filho Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência em 2026. O senador confirmou o anúncio pelas redes sociais, dizendo que recebeu do pai a missão de continuar o projeto político da família. A decisão também foi chancelada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
O anúncio ocorre em meio a semanas de brigas dentro da direita. Michelle Bolsonaro criticou alianças do PL no Ceará e entrou em conflito com dirigentes do partido. Mesmo assim, após a definição do nome de Flávio, ela publicou uma mensagem desejando força e sabedoria ao senador.
Pesquisas recentes mostram Flávio em segundo lugar em um cenário de primeiro turno, atrás do presidente Lula. Outros nomes da direita, como Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Romeu Zema, aparecem mais atrás.
Em Minas Gerais, aliados do ex-presidente celebraram a escolha. Romeu Zema, também pré-candidato, disse que múltiplas candidaturas no primeiro turno fortalecem a direita e reafirmou que seu objetivo é derrotar o PT em 2026.
Flávio visitou o pai na sede da Polícia Federal em Brasília dias antes do anúncio. Jair Bolsonaro cumpre pena de 27 anos após condenação no STF por tentativa de golpe, organização criminosa e outros crimes.
Dentro do PL, a aposta é que o senador faça viagens em 2025 para ganhar visibilidade e unificar a base bolsonarista. Ele é visto como alguém capaz de apresentar um discurso menos radical e mais previsível do que o do pai.






