O número de jovens em situação de trabalho infantil no Brasil registrou uma queda significativa de 14,6% no último ano, De acordo com a pesquisa divulgada, 1,6 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam em situação de trabalho infantil em 2023, o que representa 4,2% do total de jovens nessa faixa etária.
É o menor índice desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a registrar os números, na transição do Governo Dilma para o Governo Temer, em 2016.
Em 2022, o índice de trabalho infantil havia interrompido a sequência de quedas que vinha sendo registrada, subindo para 4,9%. No entanto, em 2023, o número voltou a cair, resultando na menor taxa percentual dos últimos oito anos.
Comparando com 2022, o número de crianças e adolescentes em trabalho infantil diminuiu 14,6% (de 1,881 milhão para 1,6 milhão) e, em relação a 2016, a redução foi de 23,9% (de 2,112 milhões para 1,6 milhão).
A pesquisa também revela que o maior número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil está na Região Nordeste, com 506 mil jovens nessa condição. Entretanto, a maior proporção foi registrada na Região Norte, onde 6,9% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam envolvidas em atividades de trabalho infantil.
Esses dados refletem uma tendência positiva na redução do trabalho infantil no Brasil, mas destacam a importância de políticas públicas contínuas para erradicar essa prática, especialmente nas regiões mais afetadas.
Foto: Ministério Público do Trabalho