Karen Xavier se formou em direito em 2011 e tinha o sonho de me tornar delegada da Polícia Federal. Nessa fase de sua vida ela afirma que era “recém formada, desempregada, status concurseira, sem vida social e muita, mas muita autocobrança e pressa, afinal, bacharel em direito não é profissão”, lembra ela.
Para realizar o seu sonho ela estudou por anos e chegou a tentar outros cargos nesse período, pois concursos têm datas de pelo menos quatro anos de intervalo um do outro. Apesar de não gostar da ideia de advogar, chegou a tentar a aprovação na OAB durante o período que estudava para entrar na Polícia Federal.
Após ser reprovada na primeira tentativa, ela conseguiu ser aprovada em 2015 e decidiu dar uma chance à área. “Consegui então uma oportunidade num escritório de advocacia como advogada associada, com um detalhe: o escritório atuava exclusivamente no direito Trabalhista patronal, área que nunca foi meu foco, confesso. Mas eu estava com tanta vontade de tentar de verdade, de quem sabe até fazer dar certo, que aceitei o desafio. Entrei no escritório e me matriculei num curso de prática trabalhista. Por ali fiquei pouco mais de um ano dando tudo de mim, talvez mais do que o necessário, mais do que deveria”
Nesta fase da sua vida a advogada desenvolveu a Síndrome do Esgotamento Profissional conhecida como Burnout. “Foi quando conheci o Um conjunto de ansiedade, depressão e crise do pânico. Meu corpo me forçou a parar, não me alertei aos vários sinais e passei por uma das fases mais difíceis da minha vida”.
Karen cresceu em ambiente escolar, sua mãe é professora, e após passar por esse desgaste mental ela decidiu mudar o rumo da sua carreira e investir na pedagogia. “Atuei por quase 3 anos dentro de salas de aula com as crianças, profissão encantadora e muito gratificante, não me arrependo nem por um minuto pelas vivências que tive. Porém, eu não estava alinhada com o meu propósito de vida, algo gritava dentro de mim”;
Ela voltou a atuar como advogada, mas após passar por um episódio de assédio moral decidiu que o seu maior desejo mesmo era ser livre. Hoje ela é advogada especialista em direito do trabalho com expertise na área empresarial trabalhista, LGPD, Direito Digital,
professora e palestrante na área de direito. Como Mentora de carreiras, inspira confiança e auxilia seus mentorados a seguirem seus propósitos, alinhando profissão e metas de vida. Nas horas vagas ela também atua como escritora e produz conteúdo nas redes sociais.
“Liberdade geográfica, liberdade de horários, liberdade de ações, liberdade de trabalho. Eu queria trabalhar para viver e não viver para trabalhar. Foi como o clique anterior, mas com uma força surreal, mágica e poderosa. Parece que finalmente eu tinha entendido. Eu não tinha absolutamente nada planejado, mesmo assim larguei tudo e fui cuidar da minha vida, da vida que eu queria ter”
Por ter um histórico traumático ligado à saúde mental, ela decidiu lutar contra casos que sejam ligados à temática, defendendo trabalhadores e adequando empresas à legislação para que se tornem o ambiente ideal de trabalho. A Pedagogia foi adendo na carreira que lhe auxiliou a desenvolver a oratória, lhe tornando desinibida, compreensiva e habilidosa.
“Hoje sou uma advogada de verdade, porque eu decidi ser advogada, porque eu vesti a verdadeira roupagem da profissão. Aceitei os riscos e encarei as lutas. Entrei verdadeiramente para guerra sem olhar para trás com vitimismo, sem medo de perder, porque se eu caísse, sabia que era capaz de me levantar uma, duas, três, quantas vezes fossem necessárias”, declara.
O aprendizado que carrega é que é possível trabalhar com o que se ama fazer, é possível mudar de opinião várias vezes se necessário for. Nunca sinta que está perdendo tempo, pois tudo é experiência. E se você tem um propósito, cada passo vale a pena, cada queda vale o levantar, cada lágrima te surpreenderá com vários sorrisos um dia.
Advogada trabalhista, Karen Xavier precisou recomeçar várias vezes até descobrir seu caminho
Sofreu Burnout assédio Moral, e chegou a mudar de profissão mas hoje usa suas experiências para mentorar carreiras
Karen Xavier se formou em direito em 2011 e tinha o sonho de me tornar delegada da Polícia Federal. Nessa fase de sua vida ela afirma que era “recém formada, desempregada, status concurseira, sem vida social e muita, mas muita autocobrança e pressa, afinal, bacharel em direito não é profissão”, lembra ela.
Para realizar o seu sonho ela estudou por anos e chegou a tentar outros cargos nesse período, pois concursos têm datas de pelo menos quatro anos de intervalo um do outro. Apesar de não gostar da ideia de advogar, chegou a tentar a aprovação na OAB durante o período que estudava para entrar na Polícia Federal.
Após ser reprovada na primeira tentativa, ela conseguiu ser aprovada em 2015 e decidiu dar uma chance à área. “Consegui então uma oportunidade num escritório de advocacia como advogada associada, com um detalhe: o escritório atuava exclusivamente no direito Trabalhista patronal, área que nunca foi meu foco, confesso. Mas eu estava com tanta vontade de tentar de verdade, de quem sabe até fazer dar certo, que aceitei o desafio. Entrei no escritório e me matriculei num curso de prática trabalhista. Por ali fiquei pouco mais de um ano dando tudo de mim, talvez mais do que o necessário, mais do que deveria”
Nesta fase da sua vida a advogada desenvolveu a Síndrome do Esgotamento Profissional conhecida como Burnout. “Foi quando conheci o Um conjunto de ansiedade, depressão e crise do pânico. Meu corpo me forçou a parar, não me alertei aos vários sinais e passei por uma das fases mais difíceis da minha vida”.
Karen cresceu em ambiente escolar, sua mãe é professora, e após passar por esse desgaste mental ela decidiu mudar o rumo da sua carreira e investir na pedagogia. “Atuei por quase 3 anos dentro de salas de aula com as crianças, profissão encantadora e muito gratificante, não me arrependo nem por um minuto pelas vivências que tive. Porém, eu não estava alinhada com o meu propósito de vida, algo gritava dentro de mim”;
Ela voltou a atuar como advogada, mas após passar por um episódio de assédio moral decidiu que o seu maior desejo mesmo era ser livre. Hoje ela é advogada especialista em direito do trabalho com expertise na área empresarial trabalhista, LGPD, Direito Digital,
professora e palestrante na área de direito. Como Mentora de carreiras, inspira confiança e auxilia seus mentorados a seguirem seus propósitos, alinhando profissão e metas de vida. Nas horas vagas ela também atua como escritora e produz conteúdo nas redes sociais.
“Liberdade geográfica, liberdade de horários, liberdade de ações, liberdade de trabalho. Eu queria trabalhar para viver e não viver para trabalhar. Foi como o clique anterior, mas com uma força surreal, mágica e poderosa. Parece que finalmente eu tinha entendido. Eu não tinha absolutamente nada planejado, mesmo assim larguei tudo e fui cuidar da minha vida, da vida que eu queria ter”
Por ter um histórico traumático ligado à saúde mental, ela decidiu lutar contra casos que sejam ligados à temática, defendendo trabalhadores e adequando empresas à legislação para que se tornem o ambiente ideal de trabalho. A Pedagogia foi adendo na carreira que lhe auxiliou a desenvolver a oratória, lhe tornando desinibida, compreensiva e habilidosa.
“Hoje sou uma advogada de verdade, porque eu decidi ser advogada, porque eu vesti a verdadeira roupagem da profissão. Aceitei os riscos e encarei as lutas. Entrei verdadeiramente para guerra sem olhar para trás com vitimismo, sem medo de perder, porque se eu caísse, sabia que era capaz de me levantar uma, duas, três, quantas vezes fossem necessárias”, declara.
O aprendizado que carrega é que é possível trabalhar com o que se ama fazer, é possível mudar de opinião várias vezes se necessário for. Nunca sinta que está perdendo tempo, pois tudo é experiência. E se você tem um propósito, cada passo vale a pena, cada queda vale o levantar, cada lágrima te surpreenderá com vários sorrisos um dia.
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