Em um esforço para assegurar a transparência e a gestão responsável dos R$ 3,2 bilhões resultantes da privatização da Copel, o Governo do Estado do Paraná anunciou a criação de um Grupo de Trabalho. Este grupo terá a missão de acompanhar de perto o destino dos recursos provenientes da venda da Companhia Paranaense de Energia (Copel), garantindo que sejam aplicados de forma estratégica e benéfica para o estado.
O Grupo de Trabalho será composto por seis integrantes, três titulares e três suplentes, indicados pela Casa Civil e pelas secretarias de Planejamento e Fazenda. Cada pasta deve indicar um nome como titular e outro como suplente. A coordenação do grupo fica sob responsabilidade do representante da Casa Civil.
O governo paranaense, como acionista vendedor, detinha a maioria das ações na oferta pública inicial e suplementar da Copel, que ocorreu entre agosto e setembro. Esse processo de venda de títulos ao mercado resultou na captação total de aproximadamente R$ 5,2 bilhões. As ações emitidas pela Copel possibilitaram a capitalização de cerca de R$ 2 bilhões.
O objetivo da privatização é modernizar e tornar a nova corporação mais competitiva no setor de energia. A transição ocorreu sem a presença de um acionista controlador, uma vez que o Paraná passou a deter 15% de participação na empresa.
A criação desse órgão de fiscalização reflete o compromisso do governo com a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O Paraná busca, assim, estabelecer um modelo de privatização que não apenas atenda às demandas do mercado, mas também às necessidades da sociedade paranaense.