Um recente estudo conduzido pela Page Executive, em parceria com a IGCLA e com o apoio da IFC, do Banco Mundial, revela que o Brasil enfrenta desafios significativos em termos de representação feminina nos conselhos de empresas na América Latina. Apenas 25,3% das cadeiras são ocupadas por mulheres, evidenciando que, embora haja avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar uma representação equitativa
Comparando com outros países da região, o Brasil apresenta um percentual relativamente superior, mas a representação feminina nos conselhos ainda é preocupantemente baixa. Países como Peru, Argentina e México registraram percentuais ainda menores, com 21,1%, 19,2% e 19,2%, respectivamente.
No entanto, ainda é notável que apenas 20% das empresas entrevistadas tinham entre 40% e 50% de mulheres em seus conselhos, enquanto a maioria (76%) mantinha uma proporção feminina inferior a 30%. Os dados destacam a urgência de mais ações e políticas inclusivas para impulsionar a equidade de gênero nos altos níveis de liderança corporativa no Brasil e na América Latina na totalidade.